Busca de Exercícios - UEA - Cultura e religião (Grécia Clássica).g - História da Grécia Aprenda a usar!

A alegoria da caverna de Platão é uma viva exposição de sua filosofia. Segundo as suas palavras, os habitantes da caverna (A) opunham-se à educação recebida desde criança. (B) confundiam a realidade com o reflexo dos objetos. (C) eram conscientes de sua situação de prisioneiros. (D) agiam guiados pelo conhecimento filosófico. (E) combatiam a organização democrática da cidade grega.

O cidadão não é cidadão pelo fato de se ter estabelecido em algum lugar — pois os estrangeiros e os escravos também são estabelecidos. [...] Por aí se vê, pois, o que é o cidadão: aquele que tem uma parte legal na autoridade deliberativa e na autoridade judiciária. (Aristóteles. A política, s/d.) Aristóteles, filósofo do século IV a.C., fundou e dirigiu, na ci- dade de Atenas, o Liceu, um centro de estudos filosóficos. A sua definição de cidadania (A) referia-se a direitos políticos exclusivos de alguns indiví- duos nas cidades. (B) restringia-se aos governos altamente militarizados das cidades. (C) desconhecia as práticas políticas efetivas do extenso mundo grego. (D) abrangia o conjunto da população economicamente ativa na Grécia. (E) opunha-se ao funcionamento dos regimes democráticos nas pólis.

Na democracia ateniense antiga, diferentemente do que ocorre nas democracias modernas, (A) as eleições de representantes eram raras e a maioria das escolhas era feita através de sorteios. (B) os governantes eram escolhidos entre os principais guer- reiros e associavam poder político e militar. (C) as assembleias tinham composição plural e a maioria dos votantes tinha mais de sessenta anos de idade. (D) os cidadãos envolviam-se pouco com a política e prefe- riam privilegiar seu trabalho na lavoura. (E) os representantes das classes e das corporações de ofício controlavam a pólis.

Qual é, perguntei, a origem do pensamento racional no Ocidente? Em primeiro lugar, constitui-se um domínio de pensamento exterior e estranho à religião. Os físicos das cidades gregas da Jônia na Ásia Menor explicam a origem do cosmos e dos fenômenos naturais de maneira positiva e profana. (Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée grecque, 1995. Adaptado.) O autor refere-se ao início da filosofia grega, no século Vl a.C, acentuando a sua (A) definição da filosofia como saber logicamente irrefutável. (B) oposição aos governos das cidades-estados. (C) irrelevância cultural nos regimes democráticos das cida- des gregas. (D) concepção de uma causa produtora material para o mundo. (E) demonstração racional da inexistência dos deuses do Olimpo.