Embora a teoria cromossômica mendeliana da hereditariedade estivesse bem fundamentada na década de 1920,
buscavam-se evidências celulares de que os cromossomos trocavam partes (crossing-over). Essas evidências
justificariam porque algumas observações diferiam do esperado pela segregação independente de cromossomos.
a) Diversos estudos sobre a genética de milho, conduzidos por Lowell Fitz Randolph, buscaram identificar evidências
celulares do crossing-over em metafase |. Entretanto, quando Bárbara McClintock investigou o crossing-over em
paquíteno (uma das subfases da prófase |), a pesquisadora obteve sucesso junto ao microscópio. Explique uma
razão do sucesso nos experimentos de Bárbara McClintock. Cite uma importância do crossing-over.
b) A tabela ao lado representa a proporção fenotípica de indivíduos (geração F1),
após o cruzamento, em um experimento realizado em milho. Sendo os genes
responsáveis pelos fenótipos F, G e H ligados nesta sequência, o que é
possível inferir sobre a distância entre os genes? Justifique. Considere que f, g
e h representam estados fenotípicos alternativos para os caracteres
controlados pelos genes responsáveis por F, G e H, respectivamente. A partir
das informações fornecidas e de seus conhecimentos sobre genética e
biologia celular, explique por que as frequências observadas diferem do que
seria esperado, considerando-se a Segunda Lei de Mendel.
Frequência | Fenótipo
40% FGH
40% fgh
2,5% Fgh
2,5% fGH
7,5% FGh
7,5% fgH