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1(UNESP - 2023)Número Original: 0Código: 13030700

Segunda Fase - Prova de Conhecimentos Específicos e Redação

Redação
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Questão de Vestibular - UNESP 2023
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Texto 1 A praça! A praça é do povo Como o céu é do condor. (Castro Alves. “O povo ao poder”. In: Castro Alves: literatura comentada, 1980.) Texto 2 Uma definição alargada de espaço público coloca como princípio a sua acessibilidade a todos, o lugar onde qualquer indivíduo pode circular livremente, em contraponto ao espaço privado, cujo acesso é controlado e reservado a um público específico. O critério de acessibilidade repousa sobre a ideia implícita de que é a livre circulação do corpo no espaço que o torna público e que estes espaços acessíveis pressupõem encontros socialmente organizados por rituais de exposição ou de inibição que pouco se relacionam com o convívio inerente à vida de bairro e das relações de vizinhança. Estamos perante um “espaço de cidadania” e um espaço de exercício do “direito à cidade”, cuja frequência reclama apenas o estatuto de cidadão. (Alexandra Castro. “Espaços públicos, coexistência social e civilidade”. Cidades: comunidades e territórios, dezembro de 2002. Adaptado.) Texto 3 Ao longo do século XX, a segregação social assumiu diferentes formas de expressão no espaço urbano de São Paulo. As transformações mais recentes estão gerando espaços nos quais os diferentes grupos sociais estão muitas vezes próximos, mas separados por muros e tecnologias de segurança, e tendem a não circular ou interagir em áreas comuns. O principal instrumento desse novo padrão de segregação espacial é o que eu chamo de “enclaves fortificados”. Trata-se de espaços privatizados, fechados e monitorados para residência, consumo, lazer e trabalho. A sua principal justificação é o medo da vio- lência. Esses novos espaços atraem aqueles que estão abandonando a esfera pública das ruas para os pobres, os “marginali- zados” e os sem-teto. Em cidades fragmentadas por enclaves fortificados é difícil manter os princípios de acessibilidade e livre circulação, que estão entre os valores mais importantes das cidades modernas. Com a construção de enclaves fortificados, o caráter do espaço público muda, assim como a participação dos cidadãos na vida pública. (Teresa Pires do Rio Caldeira. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo, 2003. Adaptado.) Texto 4 Ao entrar em um desses modernos condomínios, projetados com a mais recente engenharia urbanística, temos o senti- mento pacificador de que enfim encontramos alguma ordem e segurança. Rapidamente nos damos conta de que há ali uma forma de vida na qual a precariedade, o risco e a indeterminação teriam sido abolidos. Tudo é funcional, administrado e limpo. A imagem dessa ilha de serenidade captura as ilusões de um sonho brasileiro mediano de consumo. Uma região, isolada do resto, onde se poderia livremente exercer a convivência e o sentido de comunidade entre iguais. Um retorno para a natureza, uma vida com menos preocupação, plena de lazer na convivência entre semelhantes. A lógica do condomínio tem por premis- sa justamente excluir o que está fora de seus muros. (Christian Ingo Lenz Dunker. “A lógica do condomínio”. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros, 2015. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre- gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A “LÓGICA DO CONDOMÍNIO”: O ESPAÇO PÚBLICO ESTÁ EM DECLÍNIO?


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2(UNESP - 2021)Número Original: 0Código: 13024530

Segunda Fase - Conhecimentos Específicos e Redação - Versão 1

Redação
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Questão de Vestibular - UNESP 2021
Questão de Vestibular - UNESP 2021
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Texto 1 Tempo é dinheiro. (Provérbio inglês, já prefigurado numa frase de Teofrasto [372 a.C.-287 a.C], filósofo da Grécia Antiga.) (Paulo Rónai. Dicionário universal de citações, 1985.) Texto 2 Lembra-te que tempo é dinheiro. Aquele que com o seu trabalho pode ganhar dez xelins! ao dia e vagabundeia metade do dia, ou fica deitado em seu quarto, não deve, mesmo que gaste apenas seis pence para se divertir, contabilizar só essa despesa; na verdade, gastou, ou melhor, jogou fora cinco xelins a mais. (Benjamin Franklin [1706-1790]. Conselho a um jovem comerciante, 1748. http://founders.archives.gov.) 'xelim: até 1971, quando ainda estava em vigor no Reino Unido, um xelim equivalia a 12 pence. Texto 3 7 it “Time is money — order more clocks.” (Mark Anderson. https://andertoons.com) Texto 4 Vi quem só andava com o mesmo chinelo Com o preço de uma casa no seu sapateiro Olhei pro braço dos cria, tá geral de Rolex Finalmente pude entender porque tempo é dinheiro (Djonga [1994- ]. “Hoje não”. Histórias da minha área, 2020.) Texto 5 Inventamos uma montanha de consumos supérfluos. Compramos e descartamos. Mas o que estamos gastando é tempo de vida. Quando eu compro algo, ou você compra algo, não compramos com dinheiro, compramos com o tempo de vida que tivemos de gastar para ganhar aquele dinheiro. Com uma diferença: a única coisa que não se pode comprar é a vida, a vida se gasta. (José Mujica [1935- ]. Human [documentário de Yann Arthus-Bertrand], 2015.) Texto 6 Uma das coisas mais sinistras da história da civilização ocidental é o famoso dito atribuído a Benjamin Franklin “Tempo é dinheiro”. Isso é uma monstruosidade. Tempo não é dinheiro. Tempo é o tecido da nossa vida. É esse minuto que está passando. Daqui a 10 minutos eu estou mais velho, daqui a 20 minutos eu estou mais próximo da morte. Portanto, eu tenho direito a esse tempo, esse tempo pertence a meus afetos. (Antonio Candido [1918-2017]. www.cartamaior.com.br, 08.08.2006.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre- gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: TEMPO É DINHEIRO?


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3(UFRGS - 2023)Número Original: 0Código: 13024370

Concurso Vestibular - Primeiro Dia

Redação
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Questão de Vestibular - UFRGS 2023
Questão de Vestibular - UFRGS 2023
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Considere, abaixo, o texto “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória”, de autoria da Juíza do Trabalho Daniela Valle R. Muller, escrito para o blog Sororidade em Pauta, e publicado na Revista Carta Capital, em 12.04.2019. Às vezes acontece bem na nossa frente, de supetão. A verdade é que passamos a enxergar o que já acontece faz tempo, afinal, o apagamento da mulher na história e/ou a diminuição do seu papel eram tidos como “naturais” e só passaram a ser percebidos como problema há pouco tempo. Uma situação da qual nos damos conta aos poucos, percebendo que nos relatos oficiais nós, as mulheres, sumimos e, quando mencionadas, aparecemos apenas em papéis coadjuvantes — amantes, esposas, mães, enfim, como um detalhe pitoresco e de menor relevância da narrativa. Discutimos e pensamos nisso, normalmente, de forma abstrata, mas a vida não acontece apenas no plano das ideias, a realidade é caprichosa e um dia ela teima de acontecer assim, na nossa frente, e de um modo semiexplícito para não deixar dúvida do que se passa. Mais do que entender, nesse momento sentimos o que é a memória negada e distorcida em relação às mulheres, em especial quanto a sua atuação na esfera pública. Comigo esse flagrante aconteceu durante uma aula sobre Lênin e a Revolução Russa. O professor relatava detalhadamente os acontecimentos entre 1914 e 1920 e a certa altura mencionou uma importante reunião de governo, realizada pouco depois da vitória revolucionária. Nesse momento, uma aluna interpelou sobre a participação de uma determinada mulher na referida reunião. O professor confirmou, mas disse que essa participação, essa mulher, o fato em si, nada daquilo era significativo e seguiu a aula sem dar detalhes sobre nossa revolucionária, que permaneceu nas sombras da história. Nesse exato momento, aquela mulher foi simplesmente apagada da narrativa histórica, e isso aconteceu através de um gesto singelo, cotidiano: avaliação como irrelevante dessa presença feminina. E um poder grande esse de selecionar o que é importante e o que não é digno de registro e nota, o que pode ser apagado, esquecido. Até hoje não sei quem era a pioneira, seu nome não foi anotado no quadro, nem mesmo foi ditado claramente, apenas mencionado en passant pela colega de turma. E isso em relação a um movimento protagonizado por mulheres que, em 23 de fevereiro de 1917 (dia 8 de março no nosso calendário), iniciaram um protesto e uma greve que foram o estopim da Revolução Russa de outubro de 1917. Mesmo assim, pouco ou nada sabemos acerca de revolucionárias como Inês Armand, Natália Sedova, Rosalia Zemlyachka, Alexandra Kollontai e Nadêjda Krúpskaia. Esse é apenas um de infinitos casos. Mesmo em relação à Revolução Francesa, detalhada, descrita e narrada ad nauseam nos últimos duzentos anos, raramente se menciona a existência de Olympe de Gouges que, em 1791, escreveu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, além de peças teatrais que explicavam os princípios da Revolução Francesa à enorme massa de analfabetos; nem Sophie de Condorcet e tantas outras que já questionavam a desigualdade opressora entre homens e mulheres. A história do Brasil não é exceção. Aqui, tantas outras mulheres são igualmente esquecidas, classificadas como desimportantes. Desse jeito ficamos sem acesso a uma parte importante da nossa memória, das origens que nos constituíram como sociedade, porque pouco ou nada conhecemos sobre figuras como Dandara dos Palmares, Luísa Mahin, Mariana Crioula, Myrthes Campos, Alzira Soriano, Nísia da Silveira. Ou então são desqualificadas como figuras tristes, loucas ou más. Essa desqualificação, aliás, é uma constante, basta lembrar a vereadora Marielle Franco que, poucas horas após seu brutal assassinato, sofre uma nova tentativa de homicídio, dessa vez, simbólico, moral. Para que o crime seja perfeito sua morte tem que ser completa, para impedir a continuidade da sua luta, das suas ideias, da sua representatividade, enfim, para que ela se torne uma pessoa que ninguém conhece e, portanto, sem importância, senha para desaparecer dos registros históricos oficiais. E muito antes dela aprendemos: D. Carlota Joaquina era louca, D. Leopoldina, melancólica e mal- amada, Domitila de Castro, apenas uma mundana e por aí vai. Será mesmo? Mulheres que participaram tão ativamente de acontecimentos políticos tão relevantes na história do Brasil? Um país que nasceu de um decreto assinado por uma mulher, onde a escravidão foi extinta por lei assinada também por uma mulher, a primeira escola pública gratuita foi instituída por uma mulher, a primeira greve geral foi iniciada por mulheres, operárias da indústria têxtil de São Paulo, não tem como contar sua história por inteiro excluindo as mulheres da narrativa e dos registros oficiais. Consequência dessa falta de registro é a impressão, fortemente instalada no senso comum, de que a participação das mulheres na história, na sociedade e na política é nula ou bastante secundária e reforça a premissa patriarcal de que a mulher deve se restringir ao ambiente e às questões domésticas, civis, particulares. Entretanto, a memória das conquistas, das realizações e também das injustiças sofridas por nossas ancestrais que foram massacradas e/ou silenciadas, que não tiveram oportunidade de ter seu ponto de vista considerado, é a chave para interromper essa lógica, sendo um componente essencial para compreender o presente e confrontar uma visão de “natureza” quanto ao protagonismo dos homens na construção do processo histórico. Tal quadro desafia a compreensão da realidade para além dos feitos narrados pelos vencedores, registrados nos livros e documentos oficiais, e recomenda uma aproximação do passado que fica oculto, de expedientes que a história oficial deu por arquivados, mas estão guardados em fragmentos como roupas, canções, corpos, depoimentos, ruínas, prédios. Olhar com atenção esses fragmentos permite “escovar a história a contrapelo”, conhecer e cultivar a memória daquelas que lutaram e trazê- las a público para dar nova vida às mulheres que ficaram escondidas nas sombras da história. Porque a memória é assim, um jogo de luz e sombras, seletiva: enquanto traz à luz alguns fatos e aspectos, obscurece tantos outros, que se apagam, caem no esquecimento. Resgatar a memória de luta das mulheres é uma necessidade para enfrentar, hoje, o retrocesso representado pela opressão machista e patriarcal; portanto, conhecer, registrar e divulgar os feitos das mulheres, suas lutas, suas ideias, suas estratégias de solidariedade e enfrentamento é dar nova vida a essas guerreiras, evitando que fiquem nos registros históricos como derrotadas e insignificantes. Disponível em: https: //www.cartacapital.com.br/blogs/sororidade-em-pauta/o0-apagamento-das-mulheres- na-historia-e-o-direito-a-memoria/ Você, com certeza, percebeu: o texto é contundente! Ele expõe com clareza a opinião da Juíza a respeito do assunto. Para argumentar, a autora faz uso de conhecimento histórico, de experiências pessoais e de exemplos conhecidos, ou não, por nós. Realmente, o tema “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória” merece discussão ampla e aprofundada. A partir da leitura do texto, considere a seguinte situação: você faz parte de um grupo universitário que estuda e debate assuntos da contemporaneidade, atividade muito comum dentro das universidades. Normalmente, esses grupos são coordenados por um ou dois professores e contam com a participação de alunos de iniciação científica, alunos de diferentes semestres da faculdade, outros professores etc. Ou seja, são, por natureza, bastante heterogêneos. O fato é que o professor coordenador do seu grupo leu o texto da Juíza durante uma reunião e, como era de esperar, o tema suscitou forte debate. Alguns colegas concordaram completamente com a autora; outros, dela discordaram veementemente. Enfim, instaurou-se uma forte polêmica! Tendo em vista essa situação, o professor coordenador solicitou a membros do grupo a redação de textos dissertativos que apresentem claramente um posicionamento acerca das opiniões lançadas pela Juíza. Esses textos representarão as ideias daqueles que concordaram ou daqueles que discordaram da autora. Você foi um dos escolhidos pelo professor nesta importante tarefa: escrever um dos textos! Observe que você será porta-voz de uma coletividade: seu texto, além de apresentar um posicionamento qualificado sobre as ideias da Juíza, deverá representar a opinião de seus colegas de grupo. Enfim, você deverá escrever uma dissertação que, ao ser lida no grupo de estudos ao qual você pertence, apresentará seu ponto de vista sobre o texto da Juíza e representará a opinião daqueles com os quais você se identificou durante o debate. Bom trabalho! Instruções A versão final do seu texto deve: 1 - conter um título na linha destinada a esse fim; 2 - ter a extensão mínima de 30 linhas, excluído o título — aquém disso, o texto não será avaliado —, e máxima de 50 linhas. Segmentos emendados, ou rasurados, ou repetidos, ou linhas em branco terão esses espaços descontados do cômputo total de linhas. 3 - ser escrita, na folha definitiva, com caneta e em letra legível, de tamanho regular.


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4(FAMERP - 2023)Número Original: 0Código: 12988705

Segundo Dia - Conhecimentos Específicos

Redação
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Questão de Vestibular - FAMERP 2023
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Texto 1 Uma em cada dez crianças brasileiras de até 5 anos está acima do peso. O excesso de peso também foi registrado em mais da metade das mães com filhos nessa faixa etária: 58,5%. Os dados são do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani-2019). Encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa avaliou 14558 crianças e 12 155 mães biológicas em 12524 domicílios brasileiros, em 123 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, entre fevereiro de 2019 e março de 2020. Segundo pesquisadores, o excesso de peso prejudica o crescimento e o desenvolvimento infantil e pode gerar doenças crônicas graves ao longo da vida, como problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até câncer. Entre as crianças brasileiras menores de cinco anos, 7% apresentam sobrepeso e 3% obesidade. Entre as mães biológicas de filhos nessa faixa etária, o sobrepeso aparece em 32,2% dos casos e a obesidade em 26,3%, explicou, em nota, o coordenador do Enani-2019, Gilberto Kac, professor titular do Instituto de Nutrição Josué de Castro, da Universidade do Rio de Janeiro (INJC/UFRJ). (Ana Cristina Campos. “Uma em cada dez crianças de até 5 anos está acima do peso no Brasil”. https://agenciabrasil.ebc.com.br, 08.02.2022. Adaptado.) Texto 2 Os hábitos adotados pelos pais e demais familiares podem ter influência no peso da criança, de acordo com a comunidade médica. “A cultura familiar é muito importante, pois as crianças consomem os alimentos oferecidos pelos pais e seguem as regras alimentares da casa”, diz Rubens Feferbaum, pediatra e nutrólogo, presidente do Departamento de Nutrição da Socie- dade de Pediatria de São Paulo (SPSP). Além disso, é durante a infância que muitos dos hábitos alimentares que levamos para toda a vida são formados. E muito do que é aprendido pela criança é absorvido por meio da observação. “É importantíssimo que os pais deem bons exemplos de alimentação saudável, especialmente até os dois anos de ida- de, quando o paladar é formado”, afirma Cintia Cercato, endocrinologista da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). “Oferecer alimentos saudáveis em diversos formatos e combinações diferentes é sempre uma boa ideia, assim como organizar refeições em família para que a criança se sinta motivada a comer bem”, diz a endocrinologista. A especialista ainda recomenda convidar as crianças sempre que possível para participar do preparo dos alimentos, de forma que elas se sintam incluídas na rotina alimentar da família. Essas medidas podem contribuir para combater o sobrepeso e a obesidade. Por outro lado, a genética também tem um peso importante. Segundo Cercato, a chance de filhos de pais obesos sofrerem do mesmo problema pode chegar a 80%. Mas, se os pais têm peso normal, a probabilidade cai para menos de 10%. (Julia Braun. “Obesidade infantil: as razões por trás do aumento de peso entre as crianças brasileiras”. www.uol.com.br, 21.03.2022. Adaptado.) Texto 3 Uma em cada três crianças com menos de cinco anos está desnutrida ou sofre de sobrepeso ou de obesidade no mun- do, calcula o Fundo da ONU para a Infância (Unicef) em relatório publicado em 15 de outubro de 2019. “Esses problemas são uma ameaça para o crescimento das crianças”, por isso são uma questão de saúde pública, explica Victor Aguayo, responsável pelo Programa Mundial de Nutrição do Unicef. Segundo o especialista, essas crianças talvez nunca alcancem o seu pleno potencial físico e intelectual. Esta situação está estreitamente relacionada à pobreza, pois afeta mais os países pobres e as populações em situação precária nos países ricos. São inúmeras as razões que podem ter impacto sobre a nutrição infantil, uma delas é o fato de que dietas tradicionais têm sido substituídas por hábitos de consumo ricos em gorduras e açúcares, com baixa concentra- ção de nutrientes. De acordo com os dados do Unicef, 340 milhões de crianças sofrem de carências alimentares. Elas recebem o número de calorias suficientes, mas não o de minerais e vitaminas indispensáveis para o seu desenvolvimento, como ferro, iodo, vitaminas Aec, devido, principalmente, à falta de frutas, verduras e produtos de origem animal na dieta. Estas carências podem ter conse- quências físicas e intelectuais severas, como sistema imunológico deficiente, problemas de vista ou de audição. Este fenômeno começa muito cedo, com uma amamentação insuficiente e uma diversificação alimentar baseada em produtos impróprios, e se agrava com a crescente acessibilidade a alimentos ricos em calorias, mas pobres em nutrientes, como o macarrão instantâneo. O órgão convoca os governos a promoverem os alimentos necessários para uma dieta equilibrada e a agirem para que ela seja acessível economicamente. (RFI — rádio francesa de notícias. “Falta de acesso à alimentação de qualidade causa obesidade e subnutrição”. https://g1.globo.com, 15.10.2019. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: SOBREPESO E OBESIDADE INFANTIL: ENTRE AS RESPONSABILIDADES DA FAMÍLIA E DO ESTADO


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5(UEL - 2022)Número Original: 0Código: 12918008

Fase Única - Prova de conhecimentos e redação - Tipo 1

Redação
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Questão de Vestibular - UEL 2022
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 Proposta 1 Analise a imagem a seguir. www.gazetadopovo.com.br A cena acima foi captada pelo imigrante, lavrador e fotografo Haruo Ohara (1909-1999), um dos grandes nomes da fotografia brasileira da segunda metade do século XX. A foto registra uma figura feminina, a caminho de algum lugar. Com base na imagem, redija um texto narrativo explorando os elementos básicos da proposta em questão, ou seja, enredo, espaço, tempo e personagens para contextualizar a sua história. Proposta 2 Leia o texto a seguir. Eliminar o capacitismo é desafio para a sociedade O Brasil possui mais de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. O levantamento é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e corresponde a quase 25% da população do país. Mesmo com todo esse contingente de pessoas, ainda há muita discriminação. Esse preconceito é definido como capacitismo, expressão na língua brasileira que se refere às ações e expressões que as inferiorizam. O termo é pautado na construção social de um corpo padrão perfeito denominado como “normal” e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas deficiências. A pesquisadora em Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos, foi diretora de Políticas de Educação Espe- cial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação. Para ela, as formas de manifestação de preconceito, de discriminação e de violência no capacitismo se com- param ao machismo, ao racismo, à lesbofobia e à homofobia. Doutora em Educação pela Unicamp, Santos vem estudando o tema há anos. “O capacitismo parte do pressuposto que existe um padrão de normalidade e quem não estiver neste padrão sensorial é uma pessoa incapaz”, destacou. Segundo ela, o capacitismo reduz as pessoas a algum estado de invalidez e deixa de reconhecer a plenitude daquela pessoa e todas as suas possibilidades. Com isso a pessoa se isenta das suas responsabilidades perante a sociedade porque o que dificulta a vida de uma pessoa com deficiência são as barreiras. “Não é o fato de eu ser cega que me dificulta a vida. Se eu tenho acessibilidade, a cegueira passa a ser uma das minhas características e não significa que eu vá ter dificuldade. Quem institui a barreira que me coloca em desvantagem em relação a outra pessoa é a sociedade”, apontou. Ela também reclama do preconceito linguístico utilizado de forma indiscriminada por boa parcela da popula- ção. “Quando a pessoa vai xingar um governante, o que diz? Que ele é um autista. Que ele é surdo e não escuta o povo. Que ele é cego ao não ver os problemas. Por que a cegueira tem que ser o sinônimo de ignorância?”, questiona. “Uma sociedade democrática, justa e igualitária deve refletir isso na forma de comunicação. Eu não devo dizer que a pessoa está na lista negra, para mencionar que é onde eu registro coisas ruins, ou que mulher ao volante é perigo constante. Ou dizer que uma atividade ruim é um programa de índio, menosprezando o indígena”. Santos observa que, muitas vezes, as pessoas dizem: “Olha, ele é cego, mas trabalha. Ela é deficiente física, mas casou”. A pesquisadora ressalta que essa conjunção adversativa exprime a contrariedade e não é a exceção. “Uma pessoa deficiente física não pode casar? Um cego não pode trabalhar?” Ela ressaltou que inclusão não é conjugar igualdade e diferença. “Eu tenho direito a ser igual quando a dife- rença me inferioriza e tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza”. Adaptado de: OGAWA, Vítor. Eliminar o capacitismo é desafio para a sociedade. Folha de Londrina, Londrina, 28 set. 2021. Cidades. Com base no texto, redija um texto dissertativo-argumentativo que coloque em discussão a seguinte afirmação da pesquisadora em Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos: “Eu tenho direito a ser igual quando a diferença me inferioriza e tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza”.


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