“As redes de comércio, os fortes costeiros, as relações teci-
das ao longo dos séculos entre comerciantes europeus e chefes
africanos, continuaram a ser o sustentáculo do fornecimento
de mercadorias para os europeus, só que agora estas não eram
mais pessoas, e sim matérias-primas.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007)
O texto refere-se à redefinição das relações comerciais entre
europeus e africanos, ocorrida quando
(A) portugueses e espanhóis libertaram suas colônias africanas e
permitiram que elas comercializassem marfim, café e outros
produtos livremente com o resto do mundo.
(B) norte-americanos passaram a estimular a independência das
colônias africanas, para ampliar o mercado consumidor de
seus tecidos e produtos alimentícios.
(C) ingleses e holandeses estabeleceram amplo comércio escra-
vista entre os dois litorais do Atlântico Sul
(D) ingleses e franceses buscaram resinas, tinturas e outros pro-
dutos na África e desestimularam o comércio escravista.
(E) portugueses e espanhóis conquistaram e colonizaram as
costas leste e oeste da África.